sexta-feira, 17 de novembro de 2017

SER FILHO... CONSTELAÇÃO FAMILIAR (Divaldo Franco/Joanna de Ângelis)



As leis de afinidade, portanto, propiciam os encontros, os reencontros e os desencontros, no
santuário da família, conforme os estágios evolutivos e os níveis de consciência dos membros do clã.
Ser filho é uma oportunidade de aprendizagem para tornar-se genitor.
Não sabendo conduzir-se na condição de submissão e obediência, dificilmente saberá orientar e fazer-se compreender.


Enquanto os pais têm graves responsabilidades para com a prole, que não podem ser
desconsideradas, aos filhos cumpre exercitar os deveres do afeto e do trabalho para o próprio
desenvolvimento, assim como a preparação para o futuro, quando deverão proteger os pais idosos ou
enfermos, quer deles necessitem ou não.
 

Os filhos de agora serão os genitores de amanhã, cabendo à reencarnação propiciar-lhes o futuro de
acordo com a sementeira do presente.
 

Graças, portanto, ao mecanismo sábio das reencarnações, alteram-se as paisagens afetivas nos
relacionamentos no lar, desenvolvendo a real fraternidade que deverá viger em todos os segmentos da
sociedade.
 

Amar, desse modo, respeitando os pais, mesmo quando aparentemente não o mereçam, é impositivo
da lei divina no processo da evolução do espírito, que os filhos não podem desconsiderar, porquanto a
oportunidade do renascimento constitui verdadeira bênção da vida em favor da felicidade.
 

Devem os filhos ter em mente, quando descendentes de genitores negligentes ou inescrupulosos,
perversos ou cruéis, que eles são mais enfermos do que maus, compreendendo que, nesse lar, é que se
encontraram os mecanismos necessários à regularização do passado infeliz, agradecendo, assim mesmo, àqueles que lhes concederem a roupagem orgânica, quando poderiam tê-la negado e não o fizeram.



Constelação Familiar- Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
 


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